Número 15

Nome(s) Comum(uns)  
Azinheira, azinho, chaparro, sardão, sardoeira

Autor/data Jean-Baptiste Lamarck (1785)

Origem Zona mediterrânica do Sul da Europa e do norte de África

Classificação Científica

Reino: Plantae
Filo: Tracheophyta
Classe: Magnoliopsida (Angiospérmica)
Sub-classe: Magnoliidae (Dicotiledóneas)
Ordem: Fagales
Família: Fagaceae
Género: Quercus
Espécie: Quercus rotundifolia

Características gerais da espécie

• Dimensões: É uma árvore de médio-grande porte, podendo atingir até 15-20m de altura. Possui uma copa densa e arredondada.
• Espécie Perenifólia (Folhagem persistente).
• Folhas verde-escuro, pequenas e coriáceas, alternas, lanceolados ou elípticas e com nervação peninérvea.
• Espécie monoica. As flores masculinas estão organizadas em inflorescências (amentilhos) e as femininas são solitárias ou organizadas aos pares.
• Época de “floração”: entre fevereiro e maio.
• Polinização: anemófila
• Fruto: o fruto da azinheira é uma bolota de 1,5-3,5cm de comprimento.
• Maturação dos “frutos”: outubro e novembro
• Ecologia: Esta árvore é muito frequente em Portugal, constituindo extensos montados de azinho. Tolera praticamente todos os tipos de solos, estando particularmente bem-adaptada a solos rochosos e pobres. É uma espécie bastante resistente à seca e que suporta muito bem elevadas temperaturas mas também suporta invernos mais rigorosos.

Estatuto de conservação

 

Localização no Campus

 

Curiosidades 

• Trata-se de uma espécie protegida em Portugal. O Decreto-Lei n.º 169/2001, de 25 de maio, que estabelece medidas específicas de proteção ao sobreiro e à azinheira.
• A madeira de azinho é dura e muito resistente, sendo muito utilizada, desde a antiguidade até os dias atuais, na construção de habitações, embarcações, barris para envelhecimento de vinhos e na fabricação de ferramentas.

Flickr photos from the Quercus rotundifolia album.

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