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Foram as palavras do presidente da Escola Superior de Educação de Lisboa (ESELx), Paulo Morais-Alexandre, na inauguração de uma casa de banho descaracterizada, resultado de uma iniciativa promovida pela Associação de Estudantes da Escola do Politécnico de Lisboa, que envolveu a comunidade estudantil da Escola.

Jaden Gomes, presidente da Associação de Estudantes da ESELx, explicou que a ideia passou por auscultar a opinião dos estudantes da Escola quanto à existência de uma casa de banho neutra. Começaram por recolher opiniões de todos os alunos através de um formulário divulgado nas redes sociais, cujos resultados foram debatidos dentro dos órgãos da Associação de Estudantes. O passo seguinte foi levar o tema à Assembleia Geral, que teve uma participação superior ao habitual.

O estudante diz terem obtido opiniões muito contrastantes, até mesmo dentro da associação. A solução de equilíbrio passou por ceder a casa de banho masculina, considerando que mais de 80% dos membros da comunidade académica da ESELx é feminina.

 

imagem inauguração
Vice-presidente da ESELx, Cátia Rijo, presidente da ESELx, Paulo Morais-Alexandre e presidente da AEESELx, Jaden Gomes

 

O passo seguinte foi reunir com o presidente da ESELx que mostrou total disponibilidade para colocar em prática a ideia defendida pelos estudantes. “O mais interessante foi ver as diferentes opiniões dos alunos” refere Jaden, que não esperava uma participação tão forte. A sinalética do equipamento da ESELx foi desenvolvida pela equipa da Associação de Estudantes que contou com o apoio de Susana Torres do Gabinete de Comunicação e Imagem da ESELx.

Na inauguração da casa de banho neutra, o presidente da ESELx, Paulo Morais-Alexandre agradeceu à AEESELx a apresentação da proposta, referindo que o mais importante é ter uma Escola inclusiva, onde todos se sintam bem. “Todos nós, alunos e funcionários docentes e não docentes estamos aqui para tornar esta Escola ainda mais inclusiva, onde as pessoas sejam felizes”, disse o presidente da ESELx. “O que queremos é ter um espaço onde seja bom trabalhar, estudar, investigar e viver”, frisou Paulo Morais-Alexandre.

Para além da casa de banho neutra na Escola Superior de Educação de Lisboa, também a Escola Superior de Comunicação Social dispõe de um espaço descaracterizado que pode ser usado por todo os membros da comunidade académica.

 

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Texto e imagens GCI IPL